terça-feira, 8 de setembro de 2009

Choro mesmo!


Já falei da Marta e agora é a vez da Danuza. É sempre a primeira leitura quando abro a revista Cláudia. Escreve bem. E como escreve. Sempre massageia nossa alma, nosso coração. Dá pra rir ou chorar, pra refletir ou se encontrar... vestir a carapuça mesmo!


Desta vez só quero comentar... não vou copiar tudo não!


Fala sobre o ato de chorar, ou melhor, o choro que não existe mais, que parece algo "démodé" nos dias de hoje.


Antes a gente tinha este direito. Quando caía da bicicleta, ralava todo o joelho e ainda levava uns belos tapas da mãe! - sem revolta ou trauma, hein? E às vezes que tinha medo do escuro, da aranha na parede, da barata no quintal...


Que bom também era sair de um filme aos prantos! Ora triste, ora com um final feliz. E na escola então? Brigas com o namorado, com a melhor amiga, e todos vinham rodear pra saber o que estava acontecendo. A nota baixa, a bronca do professor, as frustrações e os "nãos" da adolescência - porque naquele tempo existiam limites!


E todo o choro de felicidade! Na formatura, na passagem de ano, nos casórios e no momento tão mágico que é o nascimento de um filho - chorei muito, confesso... E até aquelas propagandas de sabão em pó, margarina, que fazem a gente se emocionar.


E todo o choro de tristeza! A perda de uma pessoa muito querida, o fim de um relacionamento, uma notícia triste... Só a gente mesmo sabe qual o momento destas lágrimas secarem. E cada um tem seu tempo.


Mas o choro sempre foi uma permissão da mulher, sexo frágil, manteiga derretida, maria-mole, a que sofre por tudo, faz drama - Tá chorando porque? Tá reclamando do quê? Vai arear umas panelas que passa, vai!


Segundo Danuza, como os homens não choram, resolvemos nos igualar a eles, ficando tão duras quanto achamos que um homem deve ser - e alguns não são!


Procuramos tanto pelos nossos direitos, pela igualdade, que aprendemos a segurar o choro e controlar nossas emoções. Chorar se tornou um sinal de fraqueza. Hoje sofremos caladas e fingimos ser fortes em qualquer situação. Ou talvez tudo isso foi consequência da falta de um colinho, de um ombro amigo que nos consolasse...


Bom, então vamos lá: há quanto tempo você não chora? Abre o bocão mesmo? Nem que seja às escondidas, no chuveiro, no meio da noite. É muito bom! Só traz benefícios ao nosso organismo. Alivía a angústia, a tensão. Sempre que choramos nos sentimos mais aliviadas, mais calmas, mais relaxadas.


Então fique à vontade para liberar seus sentimentos...


Azar dos homens que tem que bancar os durões em todos os momentos!


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ah, o amor...


Martha Medeiros é gaúcha de Porto Alegre. É jornalista, é colunista, é escritora, é poetisa, é casada, é mãe.

Engraçado que meu primeiro contato com seu trabalho foi por acaso.

Estava eu no aeroporto aguardando o momento do embarque... Ía para o Chile, segunda lua-de-mel... essas coisas boas que às vezes acontecem. Acho que são boas demais porque não acontecem todo dia!

Não tinha lido nada sobre o Chile e estávamos indo sozinhos, às escuras. Gosto de turismo assim!

Lá a gente resolve, pega um guia, pega um taxi, pega um ônibus, pega um metrô... e vamos sentir o clima do lugar, sua rotina, sua cultura, tentar conversar em "portunhol", experimentar as comidinhas, as bebidinhas...

Bom, entrei em uma livraria e fui direto para os guias, mapas e afins. Me deparei então com um livro, "Santiago do Chile". Mas livro nesta sessão? Fui folhando e percebi que era um tipo de guia sim, mas de uma escritora que tinha morado em Santiago por oito meses, abrindo mão de sua carreira naquela época. Só ficou escrevendo poesia.

Não preciso nem dizer que devorei o livro durante um vôo de 2 horas!

De uma forma divertida e prazerosa, ela dá sugestões, fala de costumes, pessoas e tem uma visão bem eclética de viver em um país estrangeiro.
...

Aí o tempo passou... e como passou! Num belo dia fui assistir "O divã". Adorei... Mas quem escreveu aquele texto tão interessante? Hummm. Bingo! Ela mesma, a Martha.

Coincidência ou não, comecei a me identificar demais com suas crônicas, poesias... Ela é divertida, prática e consegue colocar no papel todos os nossos sentimentos, angústias, dúvidas. Parece que está lendo nosso pensamento, sabe?

Portanto, de vez em quando vou postar umas coisinhas dela...
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O amor que a vida traz

Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil. O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito?
Ora, você está sendo até modesto. O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos. E precisa ter um objetivo na vida. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy. Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível.
Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus.
E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego. Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence. Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu.
Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja – ah, este me serviu direitinho!
Aquele amor corretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém que despreza amores corretos, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado. Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! Agradeça e aproveite o que lhe foi entregue no sorteio.
(Martha Medeiros)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Destino: FELICIDADE


Recebi outro dia este texto no colégio. Fazia parte de um momento de reflexão.

E me fez refletir...

Porque não são todos que surtem tal efeito!

Foi pensado nos meus alunos, pensando nos meus filhos, nesta geração que esta aí, que me deixou mais pensativa e preocupada.

Pais que mesmo amando seus filhos não conseguem educá-los. E filhos que mesmo amando seus pais não conhecem limites, não sabem o que é respeito.

O estilo de vida, a correria, as pressões, o imediatismo, o consumo desenfreado...

Será que estes são os novos caminhos da felicidade?

Ou será que precisamos abrir mão de tudo isto para ser feliz?

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Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?'. Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aula de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

(...)

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais...

(...)

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. E curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: 'Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.'



[Frei Beto, em parceria com Luis Fernando Veríssimo e outros, de 'O desafio ético' (Garamond), entre outros livros].


sábado, 9 de maio de 2009

Meu tapete vermelho é o asfalto...


Sempre fui considerada uma garota grande, mas não gordinha. Era a mais alta da turma e gostava de praticar esportes como natação e basquete. Por isso, conseguia manter um peso ideal para minha altura. Além do mais, levava uma vida corrida com trabalho e faculdade, e as refeições eram muitas vezes enganadas com um lanchinho ou coisa parecida.

Porém, as coisas mudaram após o casamento. Parei de trabalhar e logo vieram os filhos... e engordei mais de 20 quilos em cada gravidez!

Depois disso, sempre lutei contra os quilinhos a mais. Fazia dietas malucas, aquelas novidades que sempre alguém te aconselha: dieta da lua, da sopa, da proteína, do abacaxi e este blábláblá não parou por aí! Às vezes perdia peso, mas não conseguia me manter e engordava tuuudo de novo. Sentia-me infeliz e descontava ainda mais nos doces, principalmente num tal de leite condensado. Na verdade, acho que os exageros eram pra compensar alguma carência... (de vitaminas garanto que não!!!)

Comprar roupas então era uma dificuldade, principalmente depois que o G passou pra M, o M para o P e o P virou PP! Tinha que apelar para calças masculinas ou unisex, como diziam as vendedoras só para me animar.

O que mais me confortava era aquela conversa: “Você tem um rosto bonito!” (mesmo sendo gordinha) ou “Você é muito simpática!” ou aquelas tias queridas dizendo “Você tá forte, hein?”
Só que as coisas se complicaram quando o assunto virou saúde. Levando uma vida sedentária, sem nenhuma atividade física e com uma alimentação desregulada, comecei a ter dores no joelho, cansaço, colesterol alto e um desânimo geral.

Foi então que minha médica me alertou: “O que mais me preocupa é você daqui a 15 ou 20 anos...”

Resolvi me cuidar para valer... No dia seguinte me matriculei em uma academia perto de casa, pois poderia ir a pé. Isso já foi um incentivo muito grande.

Fiz uma avaliação com o professor e deixei bem claro meu objetivo: perder peso para ter saúde. Ele foi muito cauteloso e extremamente profissional, passando uma série na musculação onde eu perderia peso e ganharia resistência, não prejudicando meus joelhos. A atividade aeróbica também foi bem leve no início. Comecei com 15 minutos na esteira e fui aumentando aos poucos, inclusive dando umas corridinhas. Só que me animei demais, e as corridinhas passaram para provas de rua e até ½ maratona!

Tinha me encontrado em uma modalidade. E com certeza foi o que mais me ajudou a queimar calorias. Cansa mais ficar em casa, sabe.

Além da malhação, segui à risca a dieta do Vigilantes do Peso, que na verdade é uma reeducação alimentar. Hoje como de tudo, mas as porções são moderadas e com qualidade. Ninguém consegue viver á base de grelhados e salada. É fundamental uma dieta equilibrada incluindo carboidratos, leite e derivados, grãos, carnes magras, frutas e, lógico, um docinho de vez em quando... pois ninguém é de ferro!

Hoje a corrida é a minha companheira inseparável!
Mas como posso expressar este sentimento todo? Esta paixão inexplicável?
...
Bem, Mel Gibson me ajudou...

"You don't stand in front of a mirror before a run...
(Vc não fica em frente ao espelho antes de correr...)

and wonder what the road will think of your outfit.
(querendo saber o que a rua vai achar da sua roupa.)

You don't have to listen to its jokes and pretend they're funny.
(Vc não tem que ouvir suas piadinhas e fingir que são engraçadas.)

lt would not be easier to run if you dressed sexier.
(Não seria fácil correr se vc se vestisse mais sexy.)

The road doesn't notice if you're not wearing lipstick.
(A rua não nota se vc não passou batom.)

lt does not care how old you are.
(Ela não se importa quantos anos vc tem.)

You do not feel uncomfortable...
(Vc não se sente incomodada...)

because you make more money than the road.
(porque vc ganha mais dinheiro do que ela.)

And you can call on the road whenever you feel like it,
(E vc pode dar uma passadinha sempre que estiver a fim,)

whether it's been a day...
(quer seja um dia...)

or even a couple of hours since your last date.
(ou até mesmo algumas horas desde o último encontro.)

The only thing the road cares about...
(A única coisa que ela se preocupa...)

is that you pay it a visit once in a while."
(é se vc faz uma visitinha de vez em quando.)

"What women want, 2000"

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Que tal um lanchinho social?


Sempre gostei de escrever... trabalhos de escola, da faculdade, aqueles versinhos de adolescente (tinha um caderno só para isso!) e lógico, cartas para o namorado. Porque no meu tempo não havia e-mail, msn, orkut e "interurbano" era uma coisa muito cara! Só uma vez por semana, e geralmente aos domingos. Ainda tinha que olhar no relógio e marcar "10 minutos, hein menina!".

Como as ferramentas de comunicação mudaram nos últimos anos...

Aí vem aquela fase que você não quer escrever mais nada, ou por falta de tempo, ou porque já escreveu muito, preparando aulas, fazendo relatórios, corrigindo provas. Chega! O máximo é uma listinha de supermercado, um bilhetinho para os amigos ou um comentariozinho nos e-mails e scraps. O resto é Ctrlc + Ctrlv!!!

Outro dia a mãe de um amigo me pediu para escrever uma cartinha com algumas palavras de amizade, de motivação, já que ele participaria de um desses cursos de imersão. Meu Deus! Que dificuldade que foi! Comecei e apaguei umas 20 vezes, sem brincadeira. Não vinham as palavras, questionava regras ortográficas (ainda mais as novas!) e percebi como eu estava enferrujada!

De repente fiz uma grande descoberta: o blog. Caramba, só agora? Me desculpem, mas lembrem que sou de outra geração...

E foi por acaso. Sem compromisso. Me encontrei em algumas postagens, me emocionei com outras, dei muitas risadas e percebi que ali era também o meu lugar.

Mas porque "Social Snack" ou "lanchinho social"? Simples resposta. Todos os bons momentos ao lado de pessoas queridas são regados por comidinhas e bebidinhas. O almoço corrido entre as aulas, as reuniões com direito a pizza e um bom vinho, os sushis e sashimis, os bolos de aniversário (da Pat, of course!) e sem falar naquele cafezinho em qualquer canto ou qualquer lugar...

Não é só o ato de se alimentar, mas alimentar a alma.
Papo-cabeça, conversa furada, desabafos, lembranças, piadinhas... é o aluno que vai mal, a turma que não é boa, é o chefe que reclama, a mãe que cuida demais, são os amores e os desamores. "Você viu o último filme? Comprei uma bolsa nova! E que tal a minha progressiva? Como se fala isso mesmo em Inglês?" Tudo é um bom motivo pra se reunir, tudo é pretexto pra estar junto...

Então vamos lá! Assunto não vai faltar!

E não é que essa conversa me bateu uma fome...